Durante esta semana, sob a orientação da Professora Alda Pereira, fomos sendo sucessivamente confrontados com alguns aspectos sobre os quais poderíamos estar menos atentos, relativamente à concepção, planeamento, elaboração e aplicação do Questionário num Processo de Investigação.
O debate na Turma acabou por ter alguns períodos mais "animados", resultantes, sobretudo, das diferentes perspectivas manifestadas por alguns dos colegas que nele participaram.
Relembrado o conceito de "hipótese" em Investigação ("An hypothesis is a specific statement of prediction. It describes in concrete (rather than theoretical) terms what you expect will happen in your study."), o primeiro aspecto a suscitar o debate foi o relativo à possibilidade de o Questionário poder não ter sempre subjacente (a montante) a formulação de hipóteses, relembrando-nos que a formulação de hipóteses em investigação é típica duma abordagem confirmatória, normalmente associada ao método científico dedutivo, no qual o Questionário é utilizado como técnica de recolha de dados para confirmar (ou não) as hipóteses formuladas.
Mas o Questionário poderá ser também utilizado quando a investigação se processa segundo uma abordagem exploratória, normalmente associada ao método científico indutivo, no qual o Questionário é utilizado como técnica de recolha de dados, não para confirmar hipóteses, mas sim para permitir explorar questões investigativas colocadas previamente (a montante).
Ficou bem evidente que um Questionário em Investigação não tem, necessariamente, de ter uma finalidade de medição, quantitativa, podendo ter uma finalidade de compreensão, qualitativa.
Por último, mas não menos importante, abordámos aspectos relacionados com a validação dos instrumentos de recolha de dados (neste caso, o Questionário) e a validação dos dados obtidos através desses instrumentos, visto que a validade da Investigação é diferente da validade dos instrumentos. O conceito de validade não é um conceito absoluto, mas sim relativo, e assume diferentes graus.
Por exemplo, a validade dum Questionário em Investigação é operacionalizada através da verificação da validade do seu conteúdo, expressa através dum juízo relativo à extensão com que o Questionário cobre, de facto, o domínio implícito na finalidade para a qual foi elaborado. Consoante a finalidade, assim o mesmo Questionário poderá ter validade ou não.
Estudado e quase a terminar o debate sobre o Questionário, como técnica de recolha de dados em Investigação, na próxima terça-feira, 29 Abr 2008, inicia-se o estudo da Entrevista como técnica de recolha de dados em Investigação, sendo a metodologia a adoptar semelhante à que foi utilizada para o Questionário.
O debate na Turma acabou por ter alguns períodos mais "animados", resultantes, sobretudo, das diferentes perspectivas manifestadas por alguns dos colegas que nele participaram.
Relembrado o conceito de "hipótese" em Investigação ("An hypothesis is a specific statement of prediction. It describes in concrete (rather than theoretical) terms what you expect will happen in your study."), o primeiro aspecto a suscitar o debate foi o relativo à possibilidade de o Questionário poder não ter sempre subjacente (a montante) a formulação de hipóteses, relembrando-nos que a formulação de hipóteses em investigação é típica duma abordagem confirmatória, normalmente associada ao método científico dedutivo, no qual o Questionário é utilizado como técnica de recolha de dados para confirmar (ou não) as hipóteses formuladas.
Mas o Questionário poderá ser também utilizado quando a investigação se processa segundo uma abordagem exploratória, normalmente associada ao método científico indutivo, no qual o Questionário é utilizado como técnica de recolha de dados, não para confirmar hipóteses, mas sim para permitir explorar questões investigativas colocadas previamente (a montante).
Ficou bem evidente que um Questionário em Investigação não tem, necessariamente, de ter uma finalidade de medição, quantitativa, podendo ter uma finalidade de compreensão, qualitativa.
Por último, mas não menos importante, abordámos aspectos relacionados com a validação dos instrumentos de recolha de dados (neste caso, o Questionário) e a validação dos dados obtidos através desses instrumentos, visto que a validade da Investigação é diferente da validade dos instrumentos. O conceito de validade não é um conceito absoluto, mas sim relativo, e assume diferentes graus.
Por exemplo, a validade dum Questionário em Investigação é operacionalizada através da verificação da validade do seu conteúdo, expressa através dum juízo relativo à extensão com que o Questionário cobre, de facto, o domínio implícito na finalidade para a qual foi elaborado. Consoante a finalidade, assim o mesmo Questionário poderá ter validade ou não.
Estudado e quase a terminar o debate sobre o Questionário, como técnica de recolha de dados em Investigação, na próxima terça-feira, 29 Abr 2008, inicia-se o estudo da Entrevista como técnica de recolha de dados em Investigação, sendo a metodologia a adoptar semelhante à que foi utilizada para o Questionário.
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